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Segurança aeroportuária: proteger sem perder a fluidez

Segurança aeroportuária: proteger sem perder a fluidez

A segurança é o alicerce de qualquer aeroporto. Ela garante não só a integridade física e a conformidade regulatória, mas também a previsibilidade da operação e, por consequência, a confiança do passageiro, a liberdade de crescimento comercial e a reputação institucional do terminal. Em ambientes de alto fluxo e alto estresse, como os aeroportos, a segurança bem executada é simultaneamente um escudo e um motor: protege e habilita eficiência.

Segurança e experiência: confiança que se constrói no detalhe

Passageiros aceitam procedimentos de segurança quando estes são percebidos como eficientes e profissionais; quando se tornam longos, desorganizados ou excessivamente intrusivos, a percepção muda rapidamente. Filas em canais de inspeção (Raio-x) são momentos críticos: tempo imprevisível na fila e dúvidas sobre o que pode ser levado na bagagem aumentam o nível de ansiedade e geram reclamações que ecoam nas pesquisas de satisfação e nas redes sociais. Além do fator humano, essa percepção impacta indicadores de desempenho operacional e reputacional.

Protocolos em evolução: do scanner ao digital identity

Os protocolos de segurança não podem ser estáticos. Eles precisam acompanhar novas ameaças (ex.: uso malicioso de drones, ataques cibernéticos a sistemas aeroportuários) e novas tecnologias (scanners 3D, Computed Tomography – CT para bagagem de mão, reconhecimento biométrico). A adoção de tecnologias não invasivas acelera triagens e reduz intervenções manuais, mas exige revisão constante de procedimentos operacionais, governança de dados e alinhamento com normas internacionais. A própria Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e documentos técnicos sobre Digital Travel Credentials(2024) reforçam essa transição para modelos digitais de identificação e autenticação segura.

O equilíbrio: rigor sem atrito

Segurança rígida e experiência fluida não são opostos, são metas que convivem quando os processos são bem desenhados. Para tal, o caminho passa por três frentes:

  1. Processos otimizados;
  2. Tecnologia orientada ao risco;
  3. Comunicação com o passageiro.

A integração dessas frentes reduz tempos de espera sem afrouxar padrões e gera impacto mensurável nos IQS relacionados ao tempo de fila e satisfação do passageiro.

Gargalos recorrentes e como evitá-los

Os principais problemas que minam a confiança e a eficiência são:

●     Equipamentos obsoletos, insuficiência de canais em picos, inconsistência na aplicação de procedimentos entre turnos e falhas de comunicação com os passageiros.

●     Medidas simples e práticas, como manutenção preventiva, escalonamento polivalente de equipes, triagem prévia e painéis informativos de tempo estimado de espera costumam produzir ganhos imediatos.

IA e dados: da reação à previsão

Inteligência artificial e análise preditiva transformam a segurança de um modelo reativo para um modelo proativo. Aplicações práticas incluem:

  • Previsão de picos por voo/companhia/dia da semana;
  • Detecção automática de comportamento anômalo em imagens de vídeo;
  • Manutenção preditiva de scanners e esteiras para reduzir paradas.

Essa combinação melhora o tempo de processamento e reduz a probabilidade de erro humano.

Tecnologias-chave e suas funções práticas

  • Scanners Computed Tomography e scanners 3D de bagagem de mão;
  • Biometria (reconhecimento facial/One ID);
  • Câmeras inteligentes e analytics;
  • Sistemas integrados de resposta (command center).

Essas tecnologias, quando integradas, geram um ecossistema de segurança mais resiliente e menos dependente de procedimentos repetitivos.

Investir em segurança como geração de valor

Investimentos bem direcionados em segurança geram retornos que vão além da mitigação de riscos: melhoram o IQS, aumentam a capacidade de processamento, reduzem custos operacionais e tornam o aeroporto mais atraente para companhias aéreas e investidores, de acordo com a ACI World, Airport Economics Report 2024.

Como a Orbe atua: abordagem prática e integrada

A Orbe aborda segurança com três pilares claros:

  1. Mapeamento e otimização de processos (BPMS);
  2. Consultoria de conformidade e governança;
  3. Capacitação e treinamento contínuo.

Além disso, a Orbe integra tecnologia e pessoas, unindo dados, monitoramento e conscientização contínua.

Tendências que vão guiar os próximos anos

  • Segurança “seamless” com biometria difundida;
  • Integração físico-cibernética;
  • Detecção e mitigação de drones (C-UAS);
  • Centros de comando integrados com IA;
  • Digital Travel Credentials (DTC) com base em diretrizes da OACI.

Conclusão: segurança eficiente como diferencial competitivo

Segurança não é um custo a ser minimizado; é um investimento estratégico que protege vida, patrimônio e reputação e habilita crescimento. O diferencial está em escolher soluções que integrem tecnologia, dados e comportamento humano. A Orbe atua exatamente nesse ponto, convertendo evidências de campo em processos, indicadores e treinamentos que tornam a segurança um habilitador de eficiência e confiança.

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